segunda-feira, 6 de junho de 2011

Parasaberes Jornalismo entrevista o Director do AEAAV sobre a MOSTRAV

- Há quanto tempo se realiza esta actividade no nosso agrupamento?
 Esta “MOSTRAV”, tanto quanto é do meu conhecimento, foi a quarta edição, sendo que há muitos anos houve algumas experiências, mas não exactamente com este formato nem com esta dimensão.

- Eu já conhecia a MOSTRAV e o “Quo Vadis” mas este ano houve o Mostra-te. Com que objectivo e qual a ligação com a MOSTRAV?
O Mostra-te foi um espaço de animação nocturna para mantermos a MOSTRAV aberta também nesse período. Porém, não se realizou no local em que estava previsto pois o tempo não o permitiu. Sendo um evento de animação nocturna pensámos em apresentar à comunidade alguns profissionais nas áreas da dança e da música e sendo a MOSTRAV um evento que tem uma forte componente de orientação vocacional, entendemos que faria sentido a apresentação de capacidades, inclusivamente, com a participação dos nossos alunos, de professores, de funcionários e de pais que quisessem colaborar.

- Foi muito difícil realizar todas estas actividades?
Foi um pouco difícil pois é um evento de grande dimensão que envolve muitas pessoas, muitos meios, muitos recursos e deparámo-nos com dificuldades, sobretudo de ordem financeira. Daí a necessidade de uma estratégia de angariação de fundos, como por exemplo o pagamento da entrada, de forma a minimizar os custos.
Entretanto, durante o dia, o “Quo Vadis – Dá um sentido à tua vida” também foi destinado a alunos do agrupamento e foi uma actividade com uma forte componente de orientação escolar e vocacional.

- Com quanto tempo de antecedência começaram os preparativos?
Digamos que os preparativos começaram aquando da elaboração do Plano Anual de Actividades e portanto estamos a falar do início do ano lectivo. Depois os preparativos mais próximos, estaremos a falar de finais do ano civil (Dezembro de 2010), e a partir do início do 2º período, então aí de uma forma ainda mais intensa.

- Qual o balanço que faz destas múltiplas actividades?
Sou suspeito, mas tenho a minha avaliação que, obviamente, me vai chegando por diversos canais e de diversas formas, através das pessoas que estiveram envolvidas, quer da escola ou das escolas do agrupamento, quer Encarregados de Educação, quer Professores, quer também de pessoas da comunidade, mesmo de fora da escola. Penso que o balanço é muito positivo, tanto pela actividade em si, pela oportunidade que proporciona aos alunos, como também pela potencialidade em termos artísticos, como demonstrou este ano, de facto, o “Mostra-te”.

- Correspondeu às expectativas?
Sim, correspondeu. Tivemos aquele senão do mau tempo que impediu a passagem de pessoas pela “MOSTRAV” no período nocturno. Mas, mesmo assim, podemos dizer que correspondeu, sem dúvida, às expectativas.

- E para o próximo ano?
Para o próximo ano, neste momento, ainda não está nada pensado, mas, no que me diz respeito, continuo a achar que vale a pensa continuar a investir neste tipo de eventos e que, inclusivamente, como em tudo, se deve apostar constantemente na melhoria. Acho que vale a pena continuar a investir para que o “Quo Vadis”, de uma forma geral, possa amadurecer e melhorar, assim como a “MOSTRAV” e o “Mostra-te”, para que fiquemos com um evento marcante, não só para nós, comunidade escolar, mas para toda a comunidade educativa.

Entrevista efectuada por Ayalla Feitosa, 9º C